Não faço versos com príncipes encantados.
Meus óculos cor de rosa eram de plástico e se embaçaram.
Em meu conto de fadas
A varinha de condão
Desperta sonos profundos
E a imagem de meu espelho
É generosa em credibilidade.
Assim como quem rouba
beijos de sapos
Acordo para a dádiva de ser autêntica.
Eu faço versos como quem vive.
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